No mês de novembro, celebramos a Consciência Negra, sendo que 20 de novembro é o dia Nacional da Consciência Negra, uma data criada para relembrar as lutas dos movimentos negros pelo fim da opressão provocada pela escravidão.
Ter um mês da Consciência Negra é necessário para marcar a importância das discussões e ações para combater o racismo e a desigualdade social, além claro, de promover e celebrar a cultura afro-brasileira.
Consciência Negra é um sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar, compreender aspectos, ou a totalidade de sua existência e do mundo em que vive.
A consciência negra é, basicamente, o orgulho da cor da pele negra. A ideia foi extraída dos movimentos sociais que lutam contra o racismo e pela igualdade racial.
E para comemorar a semana da Consciência Negra no Amapá, o programa EDcomunica-Show destaca no quadro Direto da Minha Playlist, uma das minhas preferidas da Música Preta Brasileira: A pele que se lê – é um dos mais belos títulos da Música Popular Amapaense (MPA), uma composição de Rambolde Campos e Zé Miguel.
A música fala que todo mundo é igual e que independente da cor da pele o que vale mesmo nas relações sociais é uma palavrinha mágica chamada “respeito”.
“A Pele que se lê” mergulha profundamente na complexidade das relações humanas, traçando um enredo repleto de possibilidades para o ser humano, independentemente da cor da sua pele.
Todos nós sabemos que a cultura africana contribuiu com os melhores ritmos, que são a base de boa parte da Música Popular Brasileira. E nessa belíssima canção, Rambolde e Zé Miguel nos proporcionam um verdadeiro encontro de tambores no ritmo suave do BATUQUE e do MARABAIXO.
E o EDnews-portal de notícias, através deste título homônimo da música – “a pele que se lê “, se associa a todas as homenagens prestadas aos nossos heróis da resistência, que lutaram sem tréguas, por uma sociedade livre de toda forma de opressão.
Por: Edinho Duarte – Jornalista e pedagogo