Em algum momento de sua vida você já se sentiu “invisível”?
Pois é, isso é muito comum – muito mais do que você imagina, que em determinados momentos da vida venhamos a nos sentir “invisíveis”.
O sentimento de “invisibilidade” pode vir de muitas formas como, por exemplo, da insegurança e do medo que nos travam de reconhecer nosso verdadeiro potencial; e podem nos retrair cada vez mais, nos tornando objeto passivo da história.
Existem diversos fatores que podem contribuir para que a “invisibilidade social” ocorra: histórico-cultural, social, religioso, econômico e até estético. É o que acontece, por exemplo, quando um mendigo é ignorado, de tal forma que passa a ser apenas mais um objeto na paisagem urbana.
E o principal conceito de “invisibilidade” é exatamente quando uma pessoa apresenta sinais de indigência social, condições precárias, ignoradas por aqueles que deveriam ver, por fazerem parte do mesmo ambiente social.
É preciso tomar cuidado, por que “invisibilidade” pode levar pessoas a desenvolver processos depressivos, de abandono e até de aceitação da condição de “ser ninguém”*. Mas também pode levar à mobilização e reação surpreendente do indivíduo, transformando essa *“invisibilidade” numa capa protetora.
A capa da “invisibilidade” é especialmente poderosa. É resistente à indiferença daqueles que se recusam a enxergar os verdadeiros valores do ser humano.
Mas atenção!
A “invisibilidade” pode ser rompida ao se trazer ao debate público, as mazelas das relações sociais, baseadas em contratos desprezados por falta de honradez.
Você já teve a impressão de que determinadas pessoas não te notam, não mais percebem o seu real valor? Você se sente, ou já se sentiu “invisível” em algum momento da sua vida?
Pois é, isso é uma realidade. O processo de invisibilidade se materializa quando o indivíduo esquece de olhar para fora de si mesmo; quando não consegue mais enxergar importantes aliados de luta – os tratando com indiferença, embriagado pelo poder. Eu digo sempre o seguinte: “o poder é um presente envenenado”!
Se por um acaso isso estiver acontecendo com você, reaja. É hora de deixar a “invisibilidade” para trás e permitir que sua luz brilhe aos olhos de quem consegue enxergar!
Por: Edinho Duarte – Jornalista e pedagogo