O Tribunal de Justiça Desportiva do Amapá – TJD-AP (@tjdap), negou, na noite desta terça-feira, 20, o Mandado de Garantia que o Santos Futebol Clube do Amapá havia impetrado no tribunal. Por 4 votos contrários e um favorável, o Peixe da Amazônia segue suspenso pela Federação Amapaense de Futebol – FAF (@faf_ap) de todas as competições futebolísticas.
Os auditores Marco Antônio da Costa, Augusto César Cardoso, Estefany Caroline Monteiro Duarte e o relator Elias da Silva, que presidiu a audiência desta noite, votaram contrários à solicitação do Santos. Apenas a auditora Girlainy Brenda de Paula votou favorável ao clube do Amapá.
E segue o “cartão vermelho” ao Peixe da Amazônia
O clube amapaense acumula seguidas derrotas desde que decidiu acionar a Justiça Comum, ao entrar com uma ação, na 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública do Amapá, avaliada pela juíza Alaíde de Paula, contra o atual presidente da FAF, Netto Góes (@nettogoes), para anular a sua eleição e afastá-lo do comando, configurando flagrante e ilícita interferência externa.
O fato desrespeita o estatuto de todas as esferas do futebol, desde a Federação Internacional de Futebol – FIFA (@fifa), a Confederação Sul-Americana de Futebol – Conmebol (@conmebol) a Confederação Brasileira de Futebol – CBF (@cbf_futebol) até à própria FAF.
O pedido de tutela provisória de urgência ainda solicitava que, além da diretoria atual, o Conselho Fiscal da federação também fosse destituído. Porém, a tentativa de interferir externamente foi anulada veementemente pelo Tribunal de Justiça do Amapá – TJAP (@tjap.oficial), através do desembargador Carlos Tork, que alegou precariedade nas provas apresentadas, além do visível empenho do clube do Amapá em tentar ludibriar a boa-fé da magistrada.
O presidente em exercício da FAF, Netto Góes, em entrevista ao EDnews – Portal de Notícia, disse que ofereceu todas as garantias jurídicas ao Santos, incluindo a ampla defesa afirmando que a intenção da federação amapaense não é a “caça às bruxas”.
O dirigente ainda sustentou que a entidade está atuando com o ‘fair play’ jurídico-desportivo. “Estamos com plena confiança diante do exposto, principalmente porque estamos valorando os estatutos do futebol que regem, inequivocadamente, as normas do bom futebol“.
Góes ainda deixou claro que a intenção é respeitar os atos administrativos “para a garantia da ordem e organização das competições, seja em âmbito regional, seja nacional. “Trabalhamos para que nossos 37 filiados tenham o direito consagrado de competir em absoluta transparência e decoro”, finalizou.