Entre os investigados estão empresários, servidores públicos, um personal trainer, uma mulher de 19 anos e um político de Macapá.
Segundo a Delegada Clívia Valente, titular da DERCCA, as meninas, todas em situação de risco social, eram coagidas a manter relação sexual com os acusados em troca de quantias irrisórias em dinheiro ou pix, ou ainda agrados, como lanches e almoço.
“Essa investigação iniciou em 2022 quando recebemos uma denúncia de uma pessoa que mantinha encontro sexuais com uma adolescente, e durante o interrogatório o homem indicou quem seria o agenciador dessa menina, e através do trabalho investigativo conseguimos prender o agenciador o que nos levou a uma rede de acusados que praticavam o mesmo crime, logramos êxito em coletar provas e startamos a 3ª fase da Operação para os acusados de estupro de vulnerável. A preferência entre eles eram meninas de 13 anos. Da operação de hoje identificamos 6 vítimas, entretanto há indícios de mais meninas”, afirmou a delegada.
Na ação, foram apreendidos celulares e computadores. Segundo a polícia, esse material visa coletar mais elementos informativos que fortaleçam o procedimento investigativo e o inquérito.