O varejo foi o principal responsável pelo emprego no comércio, concentrando 20,4 mil trabalhadores, ou 75,2% do total, enquanto o atacado empregou 5,2 mil pessoas — o maior contingente desde 2007, representando 19,2%.
Os dados do IBGE apontam que os trabalhadores do comércio receberam, em 2023, R$ 667,5 milhões em salários, retiradas e outras remunerações. O estado contava com 3,3 mil unidades locais de empresas comerciais, cuja receita bruta de revenda alcançou R$ 14,5 bilhões.

No total da receita, o comércio varejista respondeu por 48,6%, seguido pelo atacado com 41,0%, e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com 10,4%. O segmento atacadista foi o único que perdeu participação na receita bruta de revenda, caindo 3,8 pontos percentuais entre 2014 e 2023.
Quanto à remuneração média, as empresas comerciais pagaram 1,4 salários-mínimos, o menor valor registrado desde 2020. O comércio de veículos, peças e motocicletas apresentou o maior salário médio, equivalente a 2,0 salários-mínimos, seguido pelo comércio atacadista (1,7) e pelo varejista (1,3).