Comércio formal no Amapá cresce e registra 27,1 mil trabalhadores em 2023 com receita de R$ 14,5 bilhões, apontam dados do IBGE

Conforme dados do IBGE, o comércio formal no Amapá registrou crescimento em 2023, com 27,1 mil pessoas ocupadas, um aumento de 10,5% (2,6 mil trabalhadores) em relação ao ano anterior. Esse é o maior número de ocupações no setor desde 2007. Comparado ao período pré-pandemia, em 2019, houve alta de 7,7%, com acréscimo de 1,9 mil pessoas.
Foto: Acervo/IBGE
Foto: Acervo/IBGE

O varejo foi o principal responsável pelo emprego no comércio, concentrando 20,4 mil trabalhadores, ou 75,2% do total, enquanto o atacado empregou 5,2 mil pessoas — o maior contingente desde 2007, representando 19,2%.

Os dados do IBGE apontam que os trabalhadores do comércio receberam, em 2023, R$ 667,5 milhões em salários, retiradas e outras remunerações. O estado contava com 3,3 mil unidades locais de empresas comerciais, cuja receita bruta de revenda alcançou R$ 14,5 bilhões.

Foto: Fecomércio-AP
Foto: Fecomércio-AP

No total da receita, o comércio varejista respondeu por 48,6%, seguido pelo atacado com 41,0%, e pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com 10,4%. O segmento atacadista foi o único que perdeu participação na receita bruta de revenda, caindo 3,8 pontos percentuais entre 2014 e 2023.

Quanto à remuneração média, as empresas comerciais pagaram 1,4 salários-mínimos, o menor valor registrado desde 2020. O comércio de veículos, peças e motocicletas apresentou o maior salário médio, equivalente a 2,0 salários-mínimos, seguido pelo comércio atacadista (1,7) e pelo varejista (1,3).

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