A comitiva reunirá indígenas, quilombolas, pesquisadores, empreendedores da bioeconomia, professores, estudantes, agentes culturais e gestores públicos. A coordenação será conduzida pelo diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), Gutemberg Silva, que também é o coordenador executivo da participação do estado na conferência.
“O Amapá vai à COP30 para mostrar que é possível conciliar conservação e desenvolvimento, com base no conhecimento científico e no protagonismo das nossas comunidades tradicionais. Esta será uma oportunidade histórica de fortalecer nossa presença política e científica no cenário internacional, e com certeza faremos isso com maestria”, destacou Gutemberg Silva.

Na Green Zone, área voltada à sociedade civil, ciência e inovação, o Amapá terá um estande integrado ao Pavilhão Amazônico, com uma programação vibrante que inclui painéis, mostras culturais, exposições científicas e lançamento de projetos. Entre os temas de destaque estarão:
- Elas na COP – protagonismo feminino na economia verde;
- Bioeconomia e Inovação Amazônica – tecnologias sustentáveis e produtos da sociobiodiversidade;
- Educação Climática e Juventudes – experiências de jovens cientistas;
- Justiça Climática e Povos Tradicionais – valorização dos saberes indígenas e quilombolas;
- Energia Limpa e Transição Justa – avanços na matriz energética sustentável;
- Cultura e Identidade Amazônica – expressões artísticas e culturais do povo amapaense.
Tradutores bilíngues (português–inglês e português–espanhol) vão garantir a inclusão linguística durante o evento.
A participação é resultado da integração entre órgãos estaduais como Fapeap, Iepa, Setec, Sema, Secult, Seplan, Sepi, Sejuv, Seed, Agência Amapá e Amapá Internacional, que elaboram e apresentam projetos estratégicos.
Na Blue Zone, onde ocorrem as negociações oficiais, o Amapá será representado pelo governador Clécio Luís, secretários e dirigentes de instituições. O objetivo é fortalecer a diplomacia ambiental do estado e atrair investimentos para projetos sustentáveis, como o Sistema Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Sustentabilidade, o Programa de Transição Energética Inclusiva e o Plano de Apoio à Sociobioeconomia.
Com uma das maiores áreas de floresta preservada do país e uma matriz energética majoritariamente limpa, o Amapá vai à COP30 como exemplo concreto de que é possível unir conservação, inovação e desenvolvimento social. A conferência será o maior evento climático já realizado no Brasil — e o Amapá pretende ocupar o lugar de destaque que merece no futuro verde da Amazônia e do planeta.





