Amapá terá maior participação da história na COP30, em Belém, e leva diversidade social, científica e cultural à conferência mundial do clima

O Governo do Amapá confirmou presença histórica na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada entre 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA). Com uma delegação estimada em cerca de 400 participantes, o estado terá a maior representação da Amazônia no evento, levando ao mundo a força da sua diversidade social, cultural, científica e ambiental.
Foto: Aog Rocha/GEA
Foto: Aog Rocha/GEA

A comitiva reunirá indígenas, quilombolas, pesquisadores, empreendedores da bioeconomia, professores, estudantes, agentes culturais e gestores públicos. A coordenação será conduzida pelo diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), Gutemberg Silva, que também é o coordenador executivo da participação do estado na conferência.

“O Amapá vai à COP30 para mostrar que é possível conciliar conservação e desenvolvimento, com base no conhecimento científico e no protagonismo das nossas comunidades tradicionais. Esta será uma oportunidade histórica de fortalecer nossa presença política e científica no cenário internacional, e com certeza faremos isso com maestria”, destacou Gutemberg Silva.

Coordenador executivo da Participação do Amapá na COP30, Gutemberg Silva_Foto: Equipe Fapeap
Coordenador executivo da Participação do Amapá na COP30, Gutemberg Silva_Foto: Equipe Fapeap

Na Green Zone, área voltada à sociedade civil, ciência e inovação, o Amapá terá um estande integrado ao Pavilhão Amazônico, com uma programação vibrante que inclui painéis, mostras culturais, exposições científicas e lançamento de projetos. Entre os temas de destaque estarão:

  • Elas na COP – protagonismo feminino na economia verde;
  • Bioeconomia e Inovação Amazônica – tecnologias sustentáveis e produtos da sociobiodiversidade;
  • Educação Climática e Juventudes – experiências de jovens cientistas;
  • Justiça Climática e Povos Tradicionais – valorização dos saberes indígenas e quilombolas;
  • Energia Limpa e Transição Justa – avanços na matriz energética sustentável;
  • Cultura e Identidade Amazônica – expressões artísticas e culturais do povo amapaense.

Tradutores bilíngues (português–inglês e português–espanhol) vão garantir a inclusão linguística durante o evento.

A participação é resultado da integração entre órgãos estaduais como Fapeap, Iepa, Setec, Sema, Secult, Seplan, Sepi, Sejuv, Seed, Agência Amapá e Amapá Internacional, que elaboram e apresentam projetos estratégicos.

Na Blue Zone, onde ocorrem as negociações oficiais, o Amapá será representado pelo governador Clécio Luís, secretários e dirigentes de instituições. O objetivo é fortalecer a diplomacia ambiental do estado e atrair investimentos para projetos sustentáveis, como o Sistema Amapá de Ciência, Tecnologia e Inovação para a Sustentabilidade, o Programa de Transição Energética Inclusiva e o Plano de Apoio à Sociobioeconomia.

Com uma das maiores áreas de floresta preservada do país e uma matriz energética majoritariamente limpa, o Amapá vai à COP30 como exemplo concreto de que é possível unir conservação, inovação e desenvolvimento social. A conferência será o maior evento climático já realizado no Brasil — e o Amapá pretende ocupar o lugar de destaque que merece no futuro verde da Amazônia e do planeta.

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