O projeto é liderado pelo professor Dr. William Xavier e conta com a participação da aluna Rita Santana e do monitor André Fernandes. A iniciativa surgiu a partir da observação de outros trabalhos acadêmicos sobre o tema, e a equipe decidiu desenvolver bioplásticos e testá-los em composteiras.
Após as análises, verificou-se que o material sofre degradação quando exposto às composteiras. Outro bioplástico produzido e testado foi o obtido a partir do amido presente no albedo da laranja — a parte branca localizada entre os gomos e a casca — que também apresentou degradação.

“Para nós, isso foi uma grata surpresa, porque esperávamos que o processo de decomposição demorasse mais. Mas vimos que os micro-organismos presentes no solo, nas folhas e nos galhos que utilizamos na composteira são capazes de decompor esse polímero de forma rápida”, explicou o professor.
O projeto de iniciação científica já dura um ano e, segundo os pesquisadores, os primeiros resultados foram observados nos primeiros 20 dias. Ao contrário dos plásticos convencionais, o bioplástico de amido de milho foi completamente decomposto em 28 dias, enquanto o de albedo da laranja levou apenas 15 dias.
A iniciativa também buscou utilizar matérias-primas que causam menor impacto ambiental em comparação aos plásticos convencionais, que utilizam petróleo como base. Além disso, o processo de produção dos bioplásticos é mais sustentável.





