A nomeação marca um avanço significativo para o estado, que passa a ter representação em uma das instâncias mais importantes da governança ética da pesquisa científica no país.
O INAEP integra o processo de modernização e reestruturação do sistema brasileiro de ética em pesquisa. A instituição sucede modelos anteriores, ao unificar normas e procedimentos utilizados na avaliação de estudos envolvendo seres humanos, buscando mais agilidade, segurança e padronização.
Com a criação do SNEP, o Ministério da Saúde estabeleceu uma nova arquitetura institucional, na qual o INAEP desempenha funções estratégicas, como:
• estabelecer diretrizes gerais da ética em pesquisa no Brasil;
• harmonizar normas e procedimentos entre instituições e comissões de pesquisa;
• avaliar e propor melhorias ao funcionamento do sistema;
• atuar como instância máxima de deliberação técnica e ética;
• garantir transparência e segurança nos processos de análise ética.

A centralização dessas decisões fortalece a proteção dos participantes de pesquisas e cria um ambiente mais seguro e confiável para pesquisadores e instituições científicas.
Representatividade do Amapá
Para o Governo do Estado, a indicação de Gutemberg Silva representa o reconhecimento nacional do trabalho desenvolvido pelo Amapá nas áreas de ciência, tecnologia e inovação.
Gutemberg afirmou receber a missão com entusiasmo e senso de responsabilidade.
“Estar no INAEP significa participar da construção de um novo momento para a ética em pesquisa no Brasil. É a oportunidade de contribuir para um sistema mais justo, transparente e alinhado às necessidades da sociedade”, destacou.
Ele também ressaltou a importância da presença do Amapá no colegiado.
“Levo comigo a experiência construída no estado, especialmente em áreas socioambientais. A indicação mostra que a ciência produzida na Amazônia tem voz nas discussões nacionais e pode ajudar a definir rumos estratégicos para o país.”
Com a nova composição do INAEP, o SNEP inicia uma fase de consolidação institucional. A presença do Amapá no colegiado reforça o compromisso do Estado com uma ciência ética, responsável e voltada ao desenvolvimento social.





