O painel abordou a execução do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural aos Povos Indígenas (Ater Indígena) no município de Oiapoque. Para o diretor-presidente do Amapá Terras, Jorge Rafael, o momento foi essencial para reforçar a importância de políticas públicas sustentáveis como forma de evitar prejuízos ambientais e sociais.
“Precisamos unir esforços e investimentos em soluções que eliminem e controlem essa praga, que afeta profundamente nossas comunidades indígenas e quilombolas e causa impactos diretos na economia familiar”, destacou Rafael.

O Governo do Amapá já participa de discussões e iniciativas voltadas ao controle da praga, um fungo de fácil propagação e difícil manejo. Desde 2024, o estado intensifica as estratégias de combate à vassoura-de-bruxa, que ameaça áreas produtoras de mandioca em oito municípios. Entre as medidas adotadas estão o reforço de barreiras sanitárias, a mobilização de equipes técnicas para as regiões mais afetadas e o lançamento, em breve, de um aplicativo inédito para monitoramento das áreas contaminadas.
A praga tem impacto direto nas regiões rurais, especialmente nas roças amapaenses, comprometendo a subsistência de inúmeras famílias. As comunidades indígenas estão entre as mais afetadas. Para a secretária dos Povos Indígenas do Amapá, Sonia Jeanjaque, apresentar essas ações na COP30 é fundamental para dar visibilidade às realidades e necessidades dos povos tradicionais.
A programação do estande do Amapá segue até esta quinta-feira, 20, reunindo painéis, exposições e atividades culturais sobre inovação, sustentabilidade, políticas climáticas, economia verde, manejo florestal, agricultura familiar e juventudes. O espaço integra governo, academia, startups e comunidades tradicionais, ampliando o debate sobre o futuro da Amazônia.





