Ações de combate à vassoura-de-bruxa em comunidades tradicionais do Amapá são apresentadas na COP30

O Governo do Estado manteve uma agenda intensa no estande do Amapá durante a COP30, realizada em Belém (PA), com programação até 21 de novembro. Entre as atividades voltadas à juventude, empreendedorismo, cultura e desenvolvimento sustentável, o destaque da terça-feira, 18, foi a apresentação das ações de combate à vassoura-de-bruxa em comunidades tradicionais amapaenses.
Foto: Márcia do Carmo/GEA
Foto: Márcia do Carmo/GEA

O painel abordou a execução do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural aos Povos Indígenas (Ater Indígena) no município de Oiapoque. Para o diretor-presidente do Amapá Terras, Jorge Rafael, o momento foi essencial para reforçar a importância de políticas públicas sustentáveis como forma de evitar prejuízos ambientais e sociais.

“Precisamos unir esforços e investimentos em soluções que eliminem e controlem essa praga, que afeta profundamente nossas comunidades indígenas e quilombolas e causa impactos diretos na economia familiar”, destacou Rafael.

Foto: Arquivo Secom
Foto: Arquivo Secom

O Governo do Amapá já participa de discussões e iniciativas voltadas ao controle da praga, um fungo de fácil propagação e difícil manejo. Desde 2024, o estado intensifica as estratégias de combate à vassoura-de-bruxa, que ameaça áreas produtoras de mandioca em oito municípios. Entre as medidas adotadas estão o reforço de barreiras sanitárias, a mobilização de equipes técnicas para as regiões mais afetadas e o lançamento, em breve, de um aplicativo inédito para monitoramento das áreas contaminadas.

A praga tem impacto direto nas regiões rurais, especialmente nas roças amapaenses, comprometendo a subsistência de inúmeras famílias. As comunidades indígenas estão entre as mais afetadas. Para a secretária dos Povos Indígenas do Amapá, Sonia Jeanjaque, apresentar essas ações na COP30 é fundamental para dar visibilidade às realidades e necessidades dos povos tradicionais.

A programação do estande do Amapá segue até esta quinta-feira, 20, reunindo painéis, exposições e atividades culturais sobre inovação, sustentabilidade, políticas climáticas, economia verde, manejo florestal, agricultura familiar e juventudes. O espaço integra governo, academia, startups e comunidades tradicionais, ampliando o debate sobre o futuro da Amazônia.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política de Privacidade

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar o conteúdo. Mais detalhes na Política de Cookies em nossa Política de Privacidade.