O estado de emergência fitossanitária foi decretado pelo Mapa após a identificação da praga em plantações do Pará e do Amapá. Representando o Amapá, estiveram presentes a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro) e o Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap).
“Nesse encontro, iniciamos as tratativas para combater esta praga, que já afeta plantações em alguns municípios do Amapá. Já adotamos medidas como barreiras sanitárias para impedir o transporte de sementes-maniva das áreas atingidas. Agora, o Governo Federal também atuará diretamente na questão”, afirmou o diretor-presidente da Diagro, Álvaro Cavalcante.
A medida sanitária foi estabelecida pela Portaria nº 769, de 29 de janeiro de 2025, com validade de um ano. A doença foi identificada em 2024 pela Embrapa Amapá em terras indígenas de Oiapoque.

Como desdobramento do encontro, ficou definido que haverá uma reunião em Brasília (DF) com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que participou da reunião por videoconferência. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e outros órgãos do setor primário também serão acionados.
A praga causa sintomas como ramos deformados e secos, nanismo, brotos fracos, clorose, murcha e morte das plantas. A dispersão ocorre por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, solo, água e movimentação de plantas entre regiões.