Carnaval 2025: confira como foi a segunda noite de desfiles no maior Carnaval da Amazônia

A festa começou com a apresentação do bloco da Guiana Francesa, que animou o público com músicas internacionais em ritmo carnavalesco. Em seguida, a Emissários da Cegonha abriu os desfiles das escolas de samba. Ao longo da noite, passaram pela avenida Unidos do Buritizal, Boêmios do Laguinho, Maracatu da Favela e Piratas da Batucada.
Foto: Agência/Grito
Foto: Agência/Grito

A programação da Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) contou com apoio do Governo do Estado e do senador Davi Alcolumbre.

Os desfiles

Emissários da Cegonha

Foto: Jorge Júnior/GEA
Foto: Jorge Júnior/GEA

Buscando o título do Grupo de Acesso e o retorno ao Grupo Especial, a Emissários da Cegonha foi a primeira escola a se apresentar na avenida Ivaldo Veras, no sábado (1º). Com as cores azul e vermelho predominando nas fantasias e alegorias, a agremiação enfrentou um atraso de mais de 40 minutos antes de levar para a passarela o enredo “Senhor de Si”, exaltando o protagonismo individual e a superação de desafios.

Unidos do Buritizal

Em seguida, foi a vez da Unidos do Buritizal, que almeja voltar ao Grupo Especial após o rebaixamento em 2024. Com o enredo “Sou caboclo ribeirinho, de corpo, alma e verdade. Sou Macapaba, eis a minha identidade”, a escola destacou a cultura tucuju e reforçou a importância da preservação ambiental e das tradições dos povos da floresta.

Boêmios do Laguinho

Foto: Maksuel Martins/GEA
Foto: Maksuel Martins/GEA

Já na madrugada de domingo (2), Boêmios do Laguinho, uma das escolas mais tradicionais do carnaval amapaense, encantou o público com o enredo “Elogio da Loucura”, inspirado na obra de Erasmo de Roterdã, um clássico do Renascimento. O desfile abordou as diversas faces da loucura e teve como ponto alto a personificação da Deusa Loucura, figura central do enredo.

Maracatu da Favela

Foto: Maksuel Martins/GEA
Foto: Maksuel Martins/GEA

A penúltima agremiação da noite foi a Maracatu da Favela, que transformou o Sambódromo em uma poesia cantada para a Amazônia. A escola homenageou o poeta e músico Joãozinho Gomes com o enredo “Amazonizar: O Olhar do Poeta Joãozinho Gomes em Verde e Rosa”, traduzindo, em suas alas e alegorias, a riqueza da cultura regional.

Piratas da Batucada

Foto: Maksuel Martins/GEA
Foto: Maksuel Martins/GEA

Encerrando a noite e o Carnaval do Meio do Mundo 2025, Piratas da Batucada, atual campeã do Grupo Especial, trouxe um enredo inspirado na cultura nordestina: “A Realeza do Sertão: o cordel azul e dourado de quem fez deste torrão o seu reinado”. Misturando samba e forró, a escola empolgou o público e reafirmou seu favoritismo na busca pelo pentacampeonato.

Com desfiles grandiosos e muita emoção, a segunda noite de apresentações consagrou mais um ano do maior Carnaval da Amazônia, reunindo tradição, criatividade e paixão pelo samba no Amapá.

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