A declaração foi dada após a conclusão do 11º Fórum Parlamentar do Brics. Davi ressaltou que, ao aprovarem os acordos firmados entre governos, os parlamentos exercem papel fundamental na consolidação das agendas multilaterais.
“Quando os parlamentos estão envolvidos na construção da agenda, é a forma mais efetiva de participarmos das discussões: como atores principais, e não coadjuvantes”, afirmou.
Ele citou exemplos de políticas públicas brasileiras que podem servir de referência para os demais países do bloco, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Também mencionou a possibilidade de o Brasil importar experiências bem-sucedidas na área de inteligência artificial.
Entre os temas mais debatidos no fórum, segundo Davi, esteve a preservação ambiental. Ele afirmou que os países desenvolvidos não têm autoridade para cobrar mais do Brasil nesse quesito.
“Somos um exemplo de preservação. O Brasil tem 66% do seu território protegido. Que outro país do planeta apresenta esse índice? É fácil apontar o dedo depois de 200, 300, 500 anos de industrialização”, destacou.
Questionado por jornalistas sobre a criação de uma moeda comum entre os países do Brics, Davi afirmou que o tema não está entre as prioridades do bloco. Ele reforçou, no entanto, a importância do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), criado para fomentar projetos em países membros.
Fonte: Agência Senado