“O Parlamento tem responsabilidades com o país. Impedir o seu funcionamento é um ato arbitrário e contrário aos princípios democráticos. Faço um chamado à serenidade e ao espírito de cooperação para que possamos seguir nossa missão em favor do Brasil”, destacou Davi em nota oficial.
O senador informou que convocará uma reunião de líderes — ainda sem data definida — para tratar da retomada da agenda legislativa.
A obstrução foi anunciada mais cedo por líderes oposicionistas, que exigem a votação de propostas como:
• Anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023;
• Impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF);
• Fim do foro privilegiado, por meio de proposta de emenda à Constituição.
Para o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), a estratégia da oposição ultrapassa os limites do debate político.
“Não se trata de uma obstrução legítima, mas de um novo 8 de janeiro. Estão paralisando o Parlamento em nome da impunidade”, afirmou.
Randolfe ainda alertou que a paralisação prejudica pautas importantes, como o projeto de correção da tabela do Imposto de Renda (PL 2.692/2025), que pode beneficiar cerca de 40 milhões de brasileiros com a isenção para salários de até dois mínimos (R$ 3.036).