Abrindo o debate, o procurador de Contas Ruy Marcelo Alencar de Mendonça, do TCE do Amazonas, destacou a responsabilidade dos órgãos de agir diante das ameaças ambientais. “As mudanças climáticas representam riscos enormes às novas gerações. Precisamos deixar um mundo seguro para nossos filhos e netos. Os Tribunais de Contas podem e devem ser exemplo, começando pela descarbonização de suas próprias estruturas”, afirmou.

Na sequência, Maurício Tedeschi, coordenador do programa “Cidades e Territórios Empreendedores”, do Sebrae Nacional, defendeu que o enfrentamento à crise climática deve ter como base o tripé do desenvolvimento sustentável: social, ambiental e econômico. “Quando há investimento no setor econômico, é possível também reduzir desigualdades sociais e resolver parte dos impactos ambientais”, explicou.
Encerrando o painel, o mediador Célio Rodrigues Vanderley reforçou a relevância do debate e a qualidade das contribuições. “Foi uma belíssima explanação. Os Tribunais têm muito a agregar nessa discussão e já demonstram excelência no tema da sustentabilidade. São falas que contribuem para toda a sociedade”, avaliou.
O ENCCO 2025 acontece de 24 a 27 de setembro, pela primeira vez no Amapá, e é promovido pelo TCE/AP e pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), com apoio do Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal Regional Eleitoral, Prefeitura de Afuá, Sebrae/AP e CEA Equatorial.