Governador Clécio visita navio-sonda da Petrobras que dará início à perfuração de petróleo na costa do Amapá

O governador do Amapá, Clécio Luís, visitou nesta segunda-feira (28) o navio-sonda NS-42, da Petrobras, que será utilizado na perfuração exploratória para pesquisa de petróleo na costa do estado. A embarcação está posicionada em alto-mar, a cerca de 650 km da costa do Pará, e aguarda autorização do Ibama para seguir até a área de perfuração, situada a aproximadamente 500 km do município de Oiapoque.
Foto: Mauricio Gasparini/GEA
Foto: Mauricio Gasparini/GEA

Equipada para operar em águas ultraprofundas, com capacidade para até 180 tripulantes, a unidade vai servir de base para estudos que podem abrir caminho à futura produção de petróleo no extremo Norte do Brasil. Clécio esteve acompanhado do senador Randolfe Rodrigues e de Josiel Alcolumbre, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá. O grupo conheceu a estrutura do navio em uma visita técnica conduzida por engenheiros e especialistas da Petrobras.

Foto: Mauricio Gasparini/GEA
Foto: Mauricio Gasparini/GEA

“Vamos compartilhar cada etapa com a população. Com responsabilidade, transparência e segurança, poderemos transformar essa operação em geração de emprego, renda e soberania para o Brasil”, afirmou Clécio.

Antes do início das atividades de perfuração, a Petrobras realizará a Avaliação Pré-Operacional (APO), uma simulação que testa a resposta a um eventual vazamento de óleo. Esse protocolo é uma exigência ambiental e reforça o compromisso da estatal com a segurança e a preservação marinha.

O senador Randolfe Rodrigues ressaltou o impacto positivo do projeto.

“Daqui a alguns dias começa a pesquisa e, se Deus quiser, a perfuração vai se concretizar, beneficiando não só as futuras gerações, mas também a geração energética do país. Tudo isso com os cuidados ambientais necessários para garantir uma transição energética sustentável”.

A Petrobras é referência mundial em operações em águas profundas e conta com 31 navios-sonda. A perfuração na costa amapaense ocorrerá em lâminas d’água entre 2.880 e 3.000 metros, com profundidade que pode chegar a 5 mil metros abaixo do leito marinho, demonstrando a complexidade técnica da operação.

“Saio ainda mais convicto da seriedade da Petrobras. Já vi operações em Dubai e Houston, e posso afirmar: a empresa adota padrões rigorosos de segurança, protegendo o meio ambiente, os trabalhadores e as comunidades locais”, destacou Josiel Alcolumbre.

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