Equipada para operar em águas ultraprofundas, com capacidade para até 180 tripulantes, a unidade vai servir de base para estudos que podem abrir caminho à futura produção de petróleo no extremo Norte do Brasil. Clécio esteve acompanhado do senador Randolfe Rodrigues e de Josiel Alcolumbre, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá. O grupo conheceu a estrutura do navio em uma visita técnica conduzida por engenheiros e especialistas da Petrobras.

“Vamos compartilhar cada etapa com a população. Com responsabilidade, transparência e segurança, poderemos transformar essa operação em geração de emprego, renda e soberania para o Brasil”, afirmou Clécio.
Antes do início das atividades de perfuração, a Petrobras realizará a Avaliação Pré-Operacional (APO), uma simulação que testa a resposta a um eventual vazamento de óleo. Esse protocolo é uma exigência ambiental e reforça o compromisso da estatal com a segurança e a preservação marinha.
O senador Randolfe Rodrigues ressaltou o impacto positivo do projeto.
“Daqui a alguns dias começa a pesquisa e, se Deus quiser, a perfuração vai se concretizar, beneficiando não só as futuras gerações, mas também a geração energética do país. Tudo isso com os cuidados ambientais necessários para garantir uma transição energética sustentável”.
A Petrobras é referência mundial em operações em águas profundas e conta com 31 navios-sonda. A perfuração na costa amapaense ocorrerá em lâminas d’água entre 2.880 e 3.000 metros, com profundidade que pode chegar a 5 mil metros abaixo do leito marinho, demonstrando a complexidade técnica da operação.
“Saio ainda mais convicto da seriedade da Petrobras. Já vi operações em Dubai e Houston, e posso afirmar: a empresa adota padrões rigorosos de segurança, protegendo o meio ambiente, os trabalhadores e as comunidades locais”, destacou Josiel Alcolumbre.