A ação integra o Projeto Ferro Amapá, que reúne mina, ferrovia e porto, e prevê novos investimentos para reativar toda a cadeia de produção de minério de ferro, paralisada desde 2019. A retomada devolve ao município sua principal atividade econômica, com geração de empregos e compromisso de adotar práticas sustentáveis.
“Há seis anos estamos sem essa atividade mineral, tão importante para o Amapá. Estamos criando as condições para que Pedra Branca volte a se desenvolver. Este é um projeto grande, que vai crescer ainda mais nos próximos cinco anos e transformar a realidade do estado”, afirmou Clécio Luís.
A nova etapa é viabilizada pela captação de US$ 6 milhões na Bolsa de Londres, recursos que permitem reiniciar a operação da mina Azteca. Para o retorno completo do projeto, o investimento total previsto é de US$ 200 milhões, com início das operações plenas estimado para 2026.
Pedra Branca já recebeu o primeiro repasse do acordo de compensações sociais e ambientais firmado entre o Governo do Amapá e a DEV: R$ 5 milhões, parte de um pacote que totaliza R$ 10 milhões. O prefeito Marcelo Pantoja destacou o impacto imediato para a população.
“Isso traz alívio e garante um Natal mais tranquilo. Queremos dar dignidade ao município e assegurar empregos para o futuro”, disse.
O acordo começou a ser articulado no fim de 2024, quando o Estado assumiu a mediação das pendências antigas relacionadas à antiga operação do grupo EBX. Para o diretor-presidente da Agência Amapá, Wandenberg Pitaluga Filho, o avanço representa o encerramento de um passivo histórico.
“É uma compensação justa, em um excelente momento, e que agora se traduz em benefícios reais para a população e para o ambiente de negócios”, destacou.
Participaram da agenda o secretário de Mineração, Mamede Barbosa; a secretária do Meio Ambiente, Taísa Mendonça; a secretária de Relações Internacionais, Patrícia Ferraz; e o controlador-geral do Estado, Maurício Alencar.





