A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) reforça que mantém o monitoramento contínuo e a articulação com os 16 municípios para garantir a segurança sanitária. Também foram lançadas campanhas educativas com informações claras sobre a doença, suas formas de transmissão e os cuidados necessários para prevenir o contágio.
O caso apontado no Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde como sendo do Amapá refere-se a um paciente amapaense que teve o diagnóstico confirmado em Belém, no Pará, onde procurou atendimento. A classificação se dá com base no domicílio de origem do paciente, o que não caracteriza a ocorrência do caso no estado.
A gerente do Centro de Informações Estratégicas (Cievs), Solange Sacramento Costa, explicou que a vigilância epidemiológica atua de forma constante, acompanhando possíveis casos e repassando orientações às equipes municipais. “Fazemos um trabalho conjunto, trocamos informações diárias e acompanhamos casos que podem ou não ser considerados suspeitos. O monitoramento mantém a segurança e a saúde pública”, afirmou.
Segundo o Ministério da Saúde, o Amapá registrou três casos de Mpox em 2022. Em 2023, 2024 e até o momento em 2025, não houve novos registros da doença no estado.
A Mpox é transmitida pelo contato com pessoas ou objetos contaminados, e seus sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, linfonodos inchados e erupções cutâneas. O diagnóstico é feito por exame laboratorial das lesões, e o tratamento é voltado para o alívio dos sintomas, já que a maioria dos casos apresenta evolução leve e se resolve espontaneamente em algumas semanas.
Para prevenir a doença, recomenda-se evitar o contato com pessoas infectadas, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter a higiene das mãos e superfícies.