Iapen adota novas regras de visitação no setor masculino para reforçar segurança

O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) instituiu novas diretrizes para a entrada, permanência e saída de visitantes no setor masculino, conhecido como “cadeião”. As mudanças começam a valer a partir de 4 de agosto e integram uma política de reorganização e padronização das visitas familiares, com foco na segurança e no respeito à dignidade dos visitantes — em especial das mulheres, historicamente mais vulneráveis no contexto prisional.
Foto: Agência Nagib
Foto: Agência Nagib

Segundo o diretor do Iapen, Luiz Carlos Gomes, as medidas foram inspiradas em experiências exitosas de outros estados e buscam inibir práticas ilícitas durante as visitas. “Com essa nova dinâmica, mais segura, também estamos retomando as visitas de crianças ao complexo. O objetivo é garantir a integridade das famílias e coibir delitos no momento das visitas”, afirmou.

Uma das mudanças mais significativas é o fim da prática que levava familiares a chegar ainda de madrugada para garantir lugar nas filas. Com a nova sistemática, todos os visitantes entram ao mesmo tempo, e os internos habilitados para visitação já os aguardam em local apropriado. Isso assegura tratamento igualitário e tempo padronizado de duas horas para todas as visitas.

As novas medidas reforçam o compromisso do Iapen com a modernização do sistema penitenciário, priorizando os direitos fundamentais das pessoas sem tolerar práticas que comprometam a segurança da sociedade.

Entre as principais mudanças, estão:

  • Reorganização dos dias de visita, permitindo a redução do número de visitantes por dia e melhor adequação do ambiente.
  • Normatização das vestimentas permitidas, promovendo uniformidade, respeito institucional e inibição de comportamentos indevidos.
  • Criação de um novo espaço de visitação, seguro, climatizado, limpo e monitorado por câmeras. O local garante contato exclusivo entre o visitante e o interno, sem exposição a outros presos ou ambientes de risco.
  • Revistas nos internos antes e depois da visita, com o objetivo de impedir a entrada de objetos proibidos e romper o uso de familiares como vetores de materiais ilícitos ou mensagens criminosas.

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