O ministro Waldez Góes destacou a possibilidade de criar um Pavilhão “Floresta Amazônica e Mata Atlântica” na plataforma, funcionando como vitrine para produtos sustentáveis que geram renda local e contribuem para a preservação ambiental. A iniciativa se alinha à realização da COP 30, prevista para este ano no Pará, e envolve articulação com a APEX Brasil, a ABDI e a Embaixada do Brasil na China.
O secretário Nacional de Desenvolvimento Regional, Daniel Furtado, ressaltou que a nova rota marítima entre o Porto de Gaolan, em Zhuhai, e o Porto de Santana, no Amapá, amplia o potencial do país para o comércio internacional. “Quando citam a construção de armazéns fora da China, vejo o Brasil com um grande potencial, não apenas territorial, mas também para o fortalecimento da nova rota Brasil-China entre Zuhai e Santana. Em razão disso, nos interessa saber como empresas de diferentes portes se engajam e entram nessa plataforma de compra”, afirmou.
O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, sugeriu a realização de uma feira ou exposição no Brasil para que representantes da JD conheçam de perto os produtos e avaliem seu potencial de exportação. O encontro também abordou possíveis investimentos em tecnologias industriais adaptadas à Amazônia e fontes de energia renováveis, fortalecendo a economia regional e a cooperação Brasil–China.