Em entrevista à Folha de S.Paulo, Silveira afirmou que a Petrobras atendeu às exigências feitas pelo Ibama em dezembro de 2024, enviando informações complementares e esclarecimentos. Agora, o ministro aguarda a confirmação do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, sobre o andamento do licenciamento.
“Estamos no aguardo da licença. Confio que o presidente do Ibama tomará uma decisão sensata e justa. A Petrobras já forneceu todos os dados requisitados”, declarou o ministro.
No entanto, Agostinho destacou que o processo ainda está em análise técnica. “O órgão continua avaliando as informações recentes enviadas pela Petrobras”, explicou, reforçando que os avanços nos estudos apresentados justificam a continuidade das discussões.
Silveira também defendeu que o licenciamento seja conduzido com base em critérios técnicos, deixando de lado questões ideológicas. “Se mantivermos o foco nas questões técnicas, o Ibama irá aprovar a licença. Precisamos agir com urgência e responsabilidade nesse contexto”, pontuou.
Em outubro passado, o Ibama negou a licença inicial por falta de alternativas para mitigar os impactos ambientais em caso de vazamento de óleo. Como resposta, a Petrobras intensificou esforços para atender às exigências, incluindo a criação de uma unidade de resgate e atendimento da fauna no município de Oiapoque (AP).
A Petrobras manifestou otimismo em relação ao desfecho do processo, sinalizando seu compromisso com as medidas necessárias para viabilizar a exploração com segurança ambiental.