MPF recomenda que governo mude regra que elimina cotistas ausentes na heteroidentificação do CPNU

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) que anule a regra do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) que elimina automaticamente candidatos cotistas que não comparecem ao procedimento de heteroidentificação ou se recusam a ser filmados.
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Para o MPF, a regra é ilegal e contraria a nova Lei nº 15.142/2025, que permite que candidatos pretos, pardos, indígenas e quilombolas sigam concorrendo às vagas de ampla concorrência, mesmo que tenham sua autodeclaração rejeitada. Eliminar esses candidatos por ausência no procedimento seria, segundo o órgão, desproporcional e inconstitucional.

O MPF pediu que:

  • a eliminação sumária de ausentes ou que recusam filmagem seja suspensa;
  • as regras atuais sejam anuladas;
  • esse tipo de norma não volte a ser incluído em editais futuros;
  • os cotistas ausentes possam seguir no concurso pela ampla concorrência, se tiverem nota suficiente.

O MGI tem 10 dias para responder. Se não houver resposta, será considerada recusa, e o MPF poderá tomar novas medidas.

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