Um indígena da região de Camopi assumiu a propriedade do material e foi imediatamente conduzido à Delegacia da Polícia Federal, em Oiapoque, para os procedimentos legais.
Durante o interrogatório, ele confirmou ser o dono das munições e declarou que havia comprado toda a carga por 320 euros, em Caiena. Ainda segundo seu depoimento, o carregamento seria entregue a um indivíduo não identificado em Vila Vitória, no norte do Amapá.
Após os trâmites de praxe, o suspeito foi encaminhado à Polícia Científica para exames e, em seguida, ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), onde permanecerá à disposição da Justiça até a realização da audiência de custódia.
O indígena responderá pelo crime de tráfico internacional de armas, cuja pena pode variar de 8 a 16 anos de reclusão.