As investigações apontam que o grupo possuía estrutura hierárquica definida, com atuação permanente nos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de dinheiro. A logística da organização utilizava, de forma sofisticada, a rota fluvial como principal meio de transporte ilícito.
Grande parte dos investigados já possui histórico criminal extenso, especialmente por crimes ligados ao tráfico de entorpecentes.
Na fase operacional, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em pontos estratégicos de Macapá. Além disso, equipes executaram três mandados de prisão preventiva, também na capital. Outros dois investigados, apontados como peças-chave da organização, seguem foragidos, e as instituições participantes permanecem em diligência para localizá-los.
Todo o material apreendido será encaminhado para perícia e incorporado às provas que sustentam o processo investigativo.
Os alvos poderão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo, integrar organização criminosa e lavagem de dinheiro — crimes cujas penas, somadas, ultrapassam 15 anos de reclusão, além de multa.
O Ministério Público do Amapá reforça que, em parceria com a FICCO e demais forças de segurança, seguirá atuando firmemente no combate ao crime organizado e na responsabilização de todos os envolvidos.





