A investigação começou após a identificação de possíveis irregularidades na atuação da empresa, que vendia produtos eletrônicos a preços significativamente abaixo do mercado, especialmente por meio de um perfil em rede social. Diante dos indícios, foi instaurado inquérito policial para apurar a origem das mercadorias e a regularidade fiscal das transações.
As apurações apontaram que os produtos eram vendidos sem documentação fiscal adequada, com a empresa se utilizando de um CNPJ de terceiros e de uma empresa de fachada. As vendas ocorriam presencialmente e online, com pagamentos direcionados a uma empresa cujo registro indicava serviços de estética, o que permitia ocultar a verdadeira origem das mercadorias e evitar o recolhimento de tributos.
Os investigados podem responder pelos crimes de descaminho, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 19 anos de reclusão, além de multa.