As licenças permitem a regularização de até 23 tipos de atividades, como o plantio de lavouras, piscicultura e criação de animais de diferentes portes. A iniciativa é conduzida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) em parceria com associações comunitárias, que são responsáveis por organizar os pedidos e acompanhar a fiscalização das práticas ambientais.
“É uma satisfação ver tantas famílias legalizadas e aptas a produzir com segurança. Isso representa uma mudança real na vida dos produtores”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Valcir Marvulle. A ação dá continuidade ao trabalho iniciado em fevereiro, quando 40 produtores da região do Maruanum também foram beneficiados.
Para os agricultores, a licença representa mais do que um documento. “Agora sim, podemos trabalhar de forma legal. Tiro meu sustento da agricultura e da piscicultura, e estou muito feliz com essa conquista”, celebrou Alan Alex Santos, de 47 anos.
Antônio Carlos Lacerda, presidente da Associação Amigos da Terra do Assentamento Santo Antônio da Pedreira (AATASAP), destacou o papel da entidade no processo. “Mapeamos cada família, identificamos as atividades e fizemos um levantamento socioeconômico para garantir que todos fossem contemplados. Agora estamos aqui, celebrando essa conquista”.