Prefeitura realiza oficina para elaborar zoneamento ambiental em Macapá

Com o objetivo de garantir políticas ambientais que promovam o equilíbrio entre a preservação dos recursos naturais e a qualidade de vida da população, a Prefeitura de Macapá realizou, nesta segunda-feira (16), uma oficina técnica voltada à elaboração do Zoneamento Ambiental do município. A atividade ocorreu no auditório da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult) e reuniu representantes da administração municipal, da Defesa Civil e do Ministério Público do Amapá.

A iniciativa integra um programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Prefeitura de Macapá, que visa combater a ocupação desordenada, evitar a degradação ambiental, promover a justiça socioambiental e ampliar o acesso a áreas verdes e serviços urbanos. A proposta também busca alinhar o desenvolvimento econômico à capacidade de suporte ambiental. Macapá é um dos 25 municípios brasileiros selecionados para contribuir com a formulação do decreto nacional sobre zoneamento ambiental.

Benefícios e enfrentamento de riscos

A implantação do zoneamento ambiental em Macapá poderá gerar impactos positivos significativos, especialmente no enfrentamento de riscos como alagamentos, comuns na cidade devido à sua geomorfologia, marcada por áreas de ressaca e baixadas. A medida também visa proteger os ecossistemas, melhorar a qualidade de vida dos moradores e aumentar a resiliência urbana a longo prazo.

“Oportunidades como essa precisam ser aproveitadas ao máximo. Esta oficina representa nosso compromisso em prestar serviços públicos com eficácia, sempre priorizando o bem-estar da população e do meio ambiente. Destaco também a importância da participação das instituições de ensino superior, cujo envolvimento é essencial para aprimorar os planos de ação da gestão”, afirmou Valcir Marvulle, secretário municipal de Meio Ambiente.

Claudia Grossi, consultora da DPG Tecnologia e Sustentabilidade e coordenadora do projeto, explicou que a proposta da oficina vai além da capacitação. “Nosso objetivo é subsidiar a formulação de políticas públicas voltadas à regulação do uso e ocupação do solo, tanto urbano quanto rural. O zoneamento municipal é um instrumento essencial e deve ser regulamentado ainda este ano. Por isso, estamos promovendo essas oficinas participativas nas cinco regiões do país, priorizando municípios com maior risco e vulnerabilidade climática”, destacou.

Conforme o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), os planos diretores municipais devem conter diretrizes ambientais. Embora Macapá possua um Plano Diretor em vigor desde 2004, ele precisa ser atualizado para atender às novas demandas socioambientais do município.

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