O Amapá exporta anualmente cerca de US$ 20 milhões em produtos à base de açaí para o mercado norte-americano. A pauta do encontro, realizado no Gabinete do MDIC, focou na implementação de medidas emergenciais previstas no Plano Brasil Soberano (MP 1.309/25), garantindo a sustentabilidade econômica da cadeia produtiva do açaí no estado.
O senador Randolfe destacou a importância do setor e a urgência das medidas.
“O açaí foi incluído na MP do Brasil Soberano justamente para receber um tratamento diferenciado e compensar essas perdas. Nosso objetivo é traçar, junto com o ministro, linhas concretas de ação que envolvam a busca de novos mercados, crédito subsidiado e compras governamentais, garantindo a saúde dessa importante atividade econômica para o nosso estado. Não há produção mais sustentável, hoje, do que o açaí”, afirmou.
Durante a reunião, o vice-presidente Geraldo Alckmin elencou possibilidades de apoio do Governo Federal, incluindo facilitação de empréstimos com taxas subsidiadas via BNDES e a compra governamental do produto para a merenda escolar, por meio de licitações ágeis que injetem recursos rapidamente na economia local.
“Estamos trabalhando para reduzir os produtos atingidos pelo tarifaço, especialmente no setor de alimentos. Além de tentar diminuir as alíquotas, estamos focados em abrir novos mercados e fornecer o suporte financeiro necessário para que os produtores e exportadores superem este momento”, declarou Alckmin.
A reunião resulta de uma frente de trabalho articulada pelo senador Randolfe, que em 15 de agosto se reuniu com o Governo do Amapá, a ApexBrasil e entidades do setor para traçar estratégias de desenvolvimento e diversificação de mercados.
Estiveram presentes o líder da Bancada do Amapá, deputado federal Dorinaldo Malafaia, e representantes de cooperativas e empresas exportadoras afetadas pela medida tarifária, como Amazonbai, Bio+Açaí e Engenho Açaí.
