“A grande vitrine de negócios éticos do Brasil que impulsionam o desenvolvimento do Amapá movimentou R$ 1,1 bilhão. E foi por meio de negócios, porque isso é o que importa. Não é esmola ou medidas de compensação: começamos a caminhar com as nossas próprias pernas. Tudo que for preciso, nós do governo vamos fazer para atrair novas empresas, manter as que já estão, incentivar o empreendedorismo local e gerar empregos. Esse foi e sempre será o papel da Expofeira”, afirmou o governador.
Durante os nove dias de programação, mais de 787 mil veículos circularam pelo espaço da feira, com média diária de 288 mil visitantes — o maior público já registrado. Para o vice-governador Teles Júnior, os números refletem “o talento da população, a mobilização da sociedade e o empenho dos empreendedores e agentes culturais”.
Outro marco foi na segurança: pelo terceiro ano consecutivo, não houve ocorrências graves. O resultado é fruto do planejamento integrado que mobilizou mais de 600 agentes diariamente — um efetivo 35% maior em relação a 2024.
“A Expofeira foi pensada para chegar a esse resultado em todas as suas frentes: segurança, transporte, trânsito, saúde, prevenção e inclusão. Foi, sem dúvida, a maior e melhor planejada de todos os tempos”, avaliou o coordenador-geral do evento, Richard Madureira.
A aprovação também veio do público: pesquisa do Instituto Opinião apontou que 88,5% avaliaram positivamente a feira e 98,6% aprovaram a decisão do Governo do Estado de retomar o evento, compromisso assumido por Clécio Luís no início de sua gestão.
Distribuição dos R$ 1,1 bilhão em negócios
R$ 582 milhões – Negociação com a Mina Tucano, consolidando a mineração como motor da economia.
R$ 139 milhões – Operações de crédito e financiamento com o Banco da Amazônia (Basa).
R$ 24 milhões – Negócios no setor imobiliário.
R$ 12,6 milhões – Setor de gastronomia.
R$ 6 milhões – Vendas de concessionárias.
R$ 7,2 milhões – Empreendedores populares.
R$ 609 mil – Empresas do Selo Amapá.
R$ 575 mil – Programa Minha Primeira Empresa.
R$ 5 milhões – Bebidas e entretenimento.
R$ 1,5 milhão – Parque de diversões.
R$ 540 mil – Estacionamento do Parque de Exposições.
R$ 15 milhões – Projetos de Reurb.
Agronegócio
R$ 139,5 milhões – Plano Safra.
R$ 95 milhões – Máquinas agrícolas e implementos da Codevasf.
R$ 12 milhões – Amapá AgroSummit.
R$ 2 milhões – Leilões e comercialização de animais.
R$ 124 mil – Negócios do Rurap.
R$ 127 mil – Vitrine do Produtor.
Outras áreas
Relações comerciais: presença de mais de 100 empresários nacionais e internacionais, com destaque para a Câmara de Comércio Brasil-China e a delegação da Guiana Francesa.
Turismo: 100% de ocupação em hotéis do centro de Macapá, 7 mil desembarques no aeroporto e 13 mil entradas pela Ponte Binacional.
Sustentabilidade: instalação de 650 pontos de coleta e destinação de 131 toneladas de resíduos, das quais 3 toneladas foram recicladas.