Universidade do Estado do Amapá inaugura espaço de acolhimento para filhos de estudantes

A Universidade do Estado do Amapá (Ueap) inaugurou o Espaço de Acolhimento Iara, projeto inicial da futura creche universitária gratuita destinada aos filhos de estudantes. A iniciativa surge como uma política de inclusão, reconhecendo que a maternidade e a paternidade não devem ser motivos para a interrupção dos estudos.
Foto: Divulgação
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A cerimônia de inauguração contou com a presença da reitora Kátia Paulino, da equipe pedagógica e de alunos beneficiados, que destacaram o alívio e a tranquilidade de poder deixar seus filhos em um ambiente seguro dentro do campus enquanto se dedicam à formação acadêmica.

“É um antigo sonho nosso e que antecede um outro projeto um pouco maior, que é a creche universitária. Enquanto a creche não se concretiza, nós inauguramos esse novo espaço para as nossas alunas que têm filhos pequenos”, afirmou a reitora.

A Ueap já contava com uma brinquedoteca no campus II, mas com capacidade limitada. O Espaço Iara amplia esse atendimento de forma multidisciplinar, com apoio pedagógico e psicológico de servidores da instituição. O local possui banheiros adaptados ao uso infantil e oferece lanches nos três turnos.

Foto: Divulgação
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De acordo com a pedagoga Nádia Serique, coordenadora pedagógica do espaço, o trabalho vai além do acolhimento.

“O espaço vai funcionar nos três turnos, recebendo crianças de 3 a 10 anos, que serão atendidas pelos nossos educadores lúdicos e bolsistas, que realizarão diversas atividades enquanto seus pais exercem suas atividades acadêmicas aqui na Ueap”, explicou.

O impacto do projeto na vida dos estudantes é imediato. Izabela Araújo, aluna do curso de Letras – Francês, ingressou este ano na universidade e se emocionou ao falar sobre o benefício. Desde o início das aulas, ela levava a filha para a sala durante o período da manhã.

“Nós que somos mães e pais precisamos de um tempo de concentração. Com esse espaço, nós podemos estudar com mais liberdade e segurança, sabendo que elas estão num espaço educativo sendo cuidadas por profissionais”, relatou Izabela.

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