A decisão, inédita em termos de compromisso explícito, vem em meio a preocupações de que o adiamento das medidas até a COP30, marcada para novembro, pudesse dificultar o destravamento definitivo do tema. Atualmente, a Petrobras aguarda a autorização do Ibama para iniciar as pesquisas, etapa preliminar à exploração de petróleo em uma área que se estende por mais de 2.200 km, do Rio Grande do Norte ao Amapá, e que pode abrigar reservas de cerca de 30 bilhões de barris de petróleo.
Durante a conversa, Lula fez questão de esclarecer que Marina Silva, conhecida por sua posição contrária à exploração na região, não pode ser responsabilizada pelo atraso no início dos estudos. O presidente ressaltou que desde que Marina deixou o Ministério do Meio Ambiente em 2008, nenhum gestor ou ministro subsequente conseguiu resolver a questão. Enquanto isso, o Ibama segue analisando o novo plano de emergência apresentado pela Petrobras em dezembro, sem previsão de liberação das pesquisas.
*Com informações de O Globo*