Governo do Amapá apresenta ações realizadas em 11 dias após rompimento de barreira em garimpo ilegal

A força-tarefa criada pelo Governo do Amapá para responder ao rompimento de uma barreira em garimpo ilegal que atingiu o Rio Cupixi, em Porto Grande, apresentou na sexta-feira (21) as ações realizadas nos últimos 11 dias. O relatório foi entregue ao governador em exercício, desembargador Adão Carvalho, no Palácio do Setentrião, em Macapá.
Foto: Max Renê/GEA
Foto: Max Renê/GEA

“O Comitê de Respostas Rápidas está acompanhando de perto a situação e espero que os danos sejam mínimos. Deixo a presidência do Tribunal na terça-feira, mas sigo à disposição para contribuir com o que for necessário”, destacou Adão Carvalho.

O desembargador assumiu interinamente o Governo do Estado na sexta-feira (21) e no sábado (22) devido à ausência do governador Clécio Luís, do vice-governador Teles Júnior e da presidente da Assembleia Legislativa, Alliny Serrão. A substituição segue os critérios estabelecidos pela Constituição do Estado.

Monitoramento e medidas preventivas

De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Amapá (Arsap), as primeiras análises realizadas no Espírito Santo (ES), com acompanhamento da Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA), não identificaram a presença de metais pesados, como mercúrio, chumbo e selênio, na captação de água em Porto Grande e Ferreira Gomes. Até o momento, não há indícios de contaminação nesses municípios, mas o monitoramento continua.

Foto: Divulgação/GTA
Foto: Divulgação/GTA

Como medida preventiva, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) realizará, nos dias 24 e 25 de fevereiro, uma capacitação para profissionais da rede estadual e municipal de Porto Grande, com foco na identificação de possíveis sinais de contaminação por metais pesados.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá vistoriou a área de barramento e descartou novos riscos de rompimento, após um trabalho preventivo no local, que apresenta difícil acesso. Já a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) segue prestando auxílio humanitário às famílias afetadas, especialmente nas comunidades Cupixi e São Domingos.

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