Polícia Civil do Amapá deflagra Operação Obsidium e cumpre mandados contra grupo criminoso

Na manhã desta segunda-feira, 21, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), deflagrou a Operação Obsidium, no âmbito da 2ª edição da Operação Renorcrim — uma iniciativa da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).

A ação resultou no cumprimento de 7 mandados de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão nos bairros Muca e Buritizal, localizados na zona sul de Macapá. Também foram executadas medidas de sequestro de cinco veículos e bloqueio judicial de 92 contas bancárias ligadas aos investigados.

Segundo o delegado Ismael Nascimento, titular da DRACO e coordenador da operação, o grupo criminoso investigado é composto por cerca de 30 pessoas, organizadas em núcleos voltados ao consumo, logística do tráfico de drogas e comércio ilegal de armas.

“O grupo estruturou uma cadeia criminosa com funções bem definidas para captação de recursos, aquisição e distribuição de drogas, além da ocultação e lavagem de capitais. Identificamos movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos envolvidos, ultrapassando R$ 1,6 milhão”, destacou o delegado.

As investigações também revelaram que parte das contas usadas para movimentar o dinheiro estava em nome de terceiros, com transferências fracionadas e uso de empresas de fachada — estratégia comum na lavagem de dinheiro.

A operação contou com o apoio de diversas unidades especializadas da Polícia Civil, entre elas: CORE, DECCP, DHPP, DENARC, delegacias de Santana e Mazagão, além do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB), Canil e Grupo Tático Aéreo (GTA). Foram utilizados drones, rádios integrados e mobilizados dezenas de policiais civis.

Durante a ação, foram apreendidos celulares, documentos, veículos e outros materiais com potencial probatório, que serão encaminhados para análise técnica e perícia.

Os presos foram conduzidos ao Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP) da Zona Oeste para os procedimentos legais e devem passar por audiência de custódia.

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