Durante a ação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nos municípios de Oiapoque, Santana e Macapá.
As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um catraieiro, em 2024, por tráfico internacional de armas, quando tentava importar mil munições da Guiana Francesa para o Brasil. A partir desse caso, a PF identificou a existência de uma rede criminosa estruturada, formada por catraieiros, intermediadores e picapeiros, dedicada ao transporte ilegal de migrantes.
O grupo utilizava embarcações no Rio Oiapoque, entre as localidades de São Jorge e Oiapoque, para realizar a travessia irregular de estrangeiros ao território brasileiro.
Segundo a Polícia Federal, os migrantes cubanos eram explorados financeiramente, sendo obrigados a pagar valores abusivos em moeda estrangeira, aproveitando-se de sua condição de vulnerabilidade.
As investigações continuam para identificar todos os envolvidos e aprofundar a apuração sobre a extensão da atuação da organização criminosa.





