Desflorestamento na Amazônia diminui; Amapá segue como o estado mais preservado

Redução dos índices de desmatamento na Amazônia Legal e no Amapá é animador, mas a cautela ainda prevalece.
Parque Montanhas do Tumucumaque, o maior em conservação do país. Crédtios: Divulgação/ICMBio
Parque Montanhas do Tumucumaque, o maior em conservação do país. Crédtios: Divulgação/ICMBio

O desmatamento na Amazônia, cerne da preocupação entre autoridades mundiais, cientistas e ambientalistas, regrediu em janeiro deste ano em comparação ao mês de dezembro de 2023, uma queda registrada em 32%.

Em relação a janeiro de 2022, a redução foi de 29%. As estatísticas são do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETER), vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que detectou, ainda, que 118,86 km² de área foram registrados como alertas de desmatamento, área superior ao tamanho de capitais brasileiras como Vitória (ES) e Natal (RN).

Fonte: Prodes/Inpe
Fonte: Prodes/Inpe

Amapá, ainda o mais preservado

Na Amazônia Legal, o Amapá foi o estado onde o índice de florestas derrubadas também apresentou queda. Em relação a 2022, ainda segundo o Inpe, a área desmatada que era de 14km² caiu para 12km², uma diminuição de 15%.

Unidades de conservação, como o Parque do Tumucumaque, o maior do Brasil em proteção integral, terras indígenas, comunidades quilombolas e o manejo florestal sustentável, garantem ao estado o status de mais preservado do Brasil, com uma cobertura vegetal nativa de 77%. Segundo informações da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), esta cobertura se localiza em uma extensão de 9,3 milhões de hectares dos 14,3 milhões que compõem o Estado

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