As duas maiores distribuidoras de combustíveis do País, Vibra e Raízen inauguram nesta semana em Santarém, no Pará, um terminal com capacidade para movimentar dois bilhões de litros de combustíveis por ano para suprir a Região Norte. Quando entrar em operação, a base de Santarém será o principal ponto de abastecimento de uma área que abrange o oeste do Pará, a Amazônia Ocidental e o norte de Mato Grosso, reduzindo custos logísticos, emissões de CO2 e desenvolvendo a economia local.
Localizada onde os rios Amazonas e Tapajós se encontram, a nova base tem como objetivo suprir principalmente o agronegócio e empresas de transportes da região. O terminal deve começar a operar em maio, depois que o projeto receber autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
POLO DE DIESEL
A principal inovação é o novo píer da base, que permitirá a atracação de navios de grande porte, o que antes das obras não era possível. Até então, Santarém era abastecida apenas por um pequeno terminal local que atendia apenas o consumo da região. “Vai ser principalmente um polo de diesel para o Mato Grosso. Também vamos receber (combustíveis) em navios grandes, e partir daí embarcar os combustíveis em barcaças para suprir outras regiões na Região Norte, como Porto Velho e Manaus, e em caminhões para Mato Grosso”, explica o vice-presidente executivo de Operações, Logística e Sourcing da Vibra, Marcelo Bragança.
Com aproximadamente 120 milhões de litros de capacidade, a base de Santarém tem conexão com píeres de navios e barcaças, que farão a distribuição pelos dois rios. Até o fim de 2025, o projeto prevê também outras entregas para suprir os mercados no entorno da BR-163 – que liga o Rio Grande do Sul ao Pará.
O que pensa o empresariado amapaense sobre o tema
O EDnews-portal de notícias ouviu o empresário Glauco Cei, que disse o seguinte: “Precisamos urgentemente, de um plano de desenvolvimento econômico de estado, para médio e longo prazo. O que está acontecendo no Pará, começou com o Dr Almir Gabriel em 1995; a partir desse ano o Pará virou a chave do desenvolvimento econômico do estado”.