A iniciativa é coordenada pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Ministério da Agricultura (Mapa).
O diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz, destaca que o Amapá enfrenta uma crise fitossanitária sem precedentes na cadeia produtiva da mandioca e que o governo atua com agilidade para minimizar os impactos entre agricultores familiares, assentamentos e povos indígenas.
“Nosso foco é oferecer uma resposta rápida, organizada e baseada na ciência. Toda a estrutura de extensão rural do estado está mobilizada para prestar apoio técnico e informação qualificada aos agricultores. Estamos em campo, realocando servidores e alinhando estratégias para conter o avanço da praga e apoiar quem mais precisa”, afirmou Kelson.
Entre as novidades anunciadas está o lançamento do aplicativo “Guardião Rural”, previsto para a próxima semana. A ferramenta permitirá que agricultores registrem ocorrências da praga diretamente de suas propriedades, contribuindo para o mapeamento das áreas afetadas e agilizando as decisões técnicas, com base em dados em tempo real.

O Rurap também realiza um realinhamento orçamentário para garantir recursos voltados ao combate da praga e à recuperação das lavouras. Em conjunto com a Embrapa, está sendo estruturado um canal permanente de orientação técnica para os produtores, com o objetivo de combater a desinformação que tem prejudicado o trabalho no campo.
O diretor-presidente da Diagro, Álvaro Cavalcante, reforça que as barreiras sanitárias devem ser respeitadas para impedir a propagação da doença.
“Estabelecemos pontos de controle em áreas estratégicas do estado. É fundamental que os agricultores evitem o transporte de ramas de mandioca entre regiões e comuniquem qualquer suspeita. Nosso compromisso é conter a praga com responsabilidade e diálogo”, concluiu Álvaro.