O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), foi um dos principais articuladores para a conclusão do plano, que segundo ele, representa um avanço histórico para o estado. “Estamos falando de reconhecer a potência de uma região, entender sua capacidade de evoluir e de usá-la com responsabilidade a favor da população”, destacou.
Trabalho de articulação e apoio técnico
A concretização do plano só foi possível após articulação entre os governos federal e estadual, liderada por Alcolumbre, em parceria com a Eletrobras, que viabilizou tecnicamente o projeto por meio da contratação da empresa TPF Engenharia, responsável pela elaboração do plano.
“Não posso deixar de agradecer a atuação da Eletrobras, que foi uma verdadeira parceira para celebrarmos o que estamos celebrando hoje”, afirmou o senador.
Municípios beneficiados
A Bacia Hidrográfica do Araguari cobre cerca de 44.670 km², o que corresponde a um terço do território amapaense, e abrange os seguintes municípios: Amapá, Calçoene, Cutias, Ferreira Gomes, Itaubal, Macapá, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuúba, Serra do Navio e Tartarugalzinho.
A bacia é formada por rios estratégicos como o Amapari, Cupixi e Mutum, fundamentais para o abastecimento de água, geração de energia (com usinas como Coaracy Nunes, Ferreira Gomes e Cachoeira Caldeirão), agricultura, pesca e conservação ambiental.
Compromisso com o meio ambiente

O evento de apresentação contou com a presença do governador Clécio Luís, da secretária estadual de Meio Ambiente, Taísa Mendonça, de representantes da Eletrobras e de diversos segmentos sociais, como povos ribeirinhos, indígenas e agricultores.
Segundo Clécio, o lançamento durante o “Junho Verde” reforça o compromisso com a sustentabilidade:
“Estamos falando de avanços, parcerias e compromisso com o futuro das nossas águas e comunidades”, declarou o governador.
Para que serve o Plano Diretor da Bacia Hidrográfica?
O PDBH do Rio Araguari é uma ferramenta estratégica que:
- Realiza diagnóstico completo da bacia;
- Planeja o uso da água para abastecimento, energia, agricultura, pesca e turismo;
- Propõe ações para prevenir conflitos pelo uso da água;
- Oferece suporte técnico ao licenciamento ambiental e zoneamento ecológico-econômico;
- Define diretrizes para investimentos, segurança jurídica e mudanças climáticas.
Ao integrar o setor público, a sociedade civil e os usuários dos recursos hídricos, o plano fortalece a capacidade de gestão e atração de investimentos sustentáveis para o Amapá.