A iniciativa do parlamentar gerou forte reação entre os deputados estaduais do Amapá, que destacam o potencial estratégico da Margem Equatorial para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Eles defendem que a exploração de petróleo pode impulsionar a geração de emprego e renda, atrair investimentos em infraestrutura e aumentar a arrecadação pública, beneficiando diretamente a população local.
Na justificativa da Moção de Repúdio nº 0111/2025, os parlamentares argumentam que a atividade pode ser realizada com segurança e responsabilidade ambiental, utilizando tecnologia de ponta e seguindo rígidos padrões internacionais. Citam ainda que a Petrobras tem capacidade técnica e regulatória para conduzir essas operações com excelência, como já ocorre em outros países.
A Alap reforça que vem promovendo um debate transparente sobre o tema, com a realização de audiências públicas e técnicas, incluindo escutas no município de Oiapoque durante o processo de licenciamento ambiental. Para os deputados, é inaceitável qualquer tentativa de deslegitimar o debate ou impor barreiras que bloqueiem o futuro do povo amapaense.
“O Amapá já é o Estado mais preservado do Brasil. O que se busca agora é equilíbrio: proteger a natureza, sim, mas também garantir emprego, renda e qualidade de vida para quem aqui vive”, diz um trecho da moção. Os deputados também alertam que propostas como a de Ivan Valente ignoram o direito das populações amazônidas de decidir seu próprio destino.