A conquista é resultado da articulação política do senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Congresso Nacional, que desde 2020 mobiliza recursos e parcerias para posicionar o Amapá como referência em energias renováveis.
Liderança política e recursos assegurados
Alcolumbre idealizou e viabilizou o Atlas destinando emenda parlamentar para os estudos de potencial solarimétrico. A partir daí, articulou com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) a liberação de novos recursos, garantindo a robustez do projeto.
“Esse Atlas é a concretização de um sonho: transformar o Amapá em potência energética do Brasil. É um estudo que mostra nosso extraordinário potencial, abre portas para investimentos e fortalece nossa segurança energética”, afirmou.
Mapeamento estratégico após o apagão de 2020
Desenvolvido em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), o Atlas reúne 76 páginas de dados inéditos sobre geração solar no estado. O estudo nasceu como resposta aos apagões de 2020, que expuseram a vulnerabilidade energética da região.
“Depois do apagão, o Amapá precisava virar a página da insegurança. Esse projeto simboliza a determinação de garantir ao povo não só energia de qualidade, mas também desenvolvimento sustentável e novas oportunidades”, reforçou o senador.
Para o coordenador de PD&I do ISI-ER, Antonio Medeiros, o reconhecimento “coloca o Amapá em destaque nacional e reforça o papel estratégico do Atlas para o futuro energético do estado e da Margem Equatorial brasileira”.
Dados em tempo real e novas perspectivas
Durante a execução, foram instaladas estações de medição solar em municípios como Santana, Laranjal do Jari, Porto Grande, Ilha de Maracá e Tartarugalzinho. As informações são atualizadas em tempo real e disponibilizadas em plataforma digital, ampliando a transparência para pesquisadores e investidores.
Além disso, os levantamentos técnicos também abrem caminho para a implantação de parques eólicos na Margem Equatorial, diversificando a matriz energética e consolidando o Amapá como polo nacional de energias limpas.