Clécio Luís vai a Brasília e contesta aumento de 24% na tarifa de energia no Amapá

O governador do Amapá, Clécio Luís, esteve em Brasília na última terça-feira, 16, para questionar oficialmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre a proposta de reajuste de aproximadamente 24% na tarifa de energia elétrica no estado. O aumento, que está em discussão no âmbito da agência reguladora, foi classificado pelo chefe do Executivo estadual como inadmissível diante da realidade socioeconômica da população amapaense.
Foto: Maurício Gasparini/GEA
Foto: Maurício Gasparini/GEA

Assim que tomou conhecimento da possibilidade de reajuste, o governador articulou uma mobilização política e se deslocou à capital federal para tratar diretamente do tema. A agenda incluiu reuniões e a união da bancada federal do Amapá, com o objetivo de barrar a medida e defender os consumidores do estado.

Para o Governo do Amapá, um aumento dessa magnitude teria impacto direto no orçamento das famílias e não pode ser deliberado sem debate amplo, transparência e análise de alternativas legais que possam amenizar os efeitos na conta de luz. Clécio Luís reforçou que a decisão ignora as particularidades do estado e penaliza injustamente a população.

Foto: Maurício Gasparini/GEA
Foto: Maurício Gasparini/GEA

“Não vamos aceitar esse aumento, não é aceitável que milhares de famílias sejam penalizadas por decisões que desconsiderem a realidade do nosso Estado. A agência está sendo cruel com a nossa população”, destacou o governador Clécio Luís, durante reunião com líderes da ANEEL. 

Na semana anterior, o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, e o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, já haviam encaminhado ofício à ANEEL solicitando que a votação do reajuste fosse suspensa até que fossem avaliados mecanismos de mitigação, incluindo o uso de recursos previstos em lei.

A CEA Equatorial, concessionária responsável pela distribuição de energia no Amapá, também pediu esclarecimentos à agência reguladora sobre a aplicação dos recursos oriundos da repactuação do Uso do Bem Público (UBP), encargo pago por hidrelétricas à União e que pode contribuir para a redução das tarifas nas regiões Norte e Nordeste.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política de Privacidade

Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar o conteúdo. Mais detalhes na Política de Cookies em nossa Política de Privacidade.