A concessão, que terá validade de 25 anos, inclui o compromisso da Rocha Granéis em investir R$ 90 milhões na modernização da infraestrutura portuária. Esses recursos serão destinados à construção de silos e à aquisição de equipamentos de armazenamento para o embarque de grãos. Além disso, a empresa ampliará o píer 1 do porto em 30 metros, totalizando 230 metros de extensão, o que permitirá a atracação de navios maiores.
O leilão atraiu grandes players do setor, incluindo a Cianport, que já opera no porto em regime de concessão precária. Apesar de não vencer o certame, a Cianport planeja implantar um porto próprio na Ilha de Santana, consolidando a região como um polo estratégico de exportação.
O prefeito de Santana, Bala Rocha, comemorou o resultado do leilão e destacou a importância do trabalho conjunto entre o governo estadual, representantes federais e municipais:
“Os investimentos vão impulsionar o desenvolvimento de Santana. O governador Clécio tem reforçado que Santana será novamente a mola propulsora do desenvolvimento do Amapá inteiro. Estamos muito felizes com o sucesso do certame, fruto de um esforço coletivo envolvendo o governo, senadores e o Ministério dos Portos”.
Com o apoio do governador Clécio Luís, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do ministro Waldez Góes, o leilão representa um marco no fortalecimento da economia local.
“Todas as etapas de planejamento e execução foram acompanhadas de perto, garantindo o sucesso do leilão. Isso certamente atrairá novos negócios, promovendo o crescimento de Santana e de todo o Amapá”, concluiu o prefeito.
Com a chegada de grandes empresas como Rocha Granéis, Caramuru, Cianport e Amcel, Santana reafirma sua posição como um dos principais eixos de exportação da região Norte.
