Comissão indicada pela FAF irá decidir o destino do Santos do Amapá

Entidade que gere o futebol no estado quer ofertar total defesa ao clube tucuju, direito que cabe a todos os filiados.
Netto Góes, Presidente da FAF em exercício
Netto Góes, Presidente da FAF em exercício

Com o único objetivo de analisar os fatos, embasada tão somente nas leis desportivas, além de adotar medidas cabíveis em razão da conduta do filiado Santos Futebol Clube-AP (@santosamapafc), a Federação Amapaense de Futebol (FAF) resolveu instaurar, através da Portaria 001/24, uma Comissão Disciplinar Independente para investigar falta grave cometida pelo “Peixe da Amazônia”.

O presidente em exercício, Netto Góes (@nettogoes), muito mais do que também levar transparência sobre o caso, já bastante conhecido não apenas no meio desportivo, pretende manter o zelo pelo fiel cumprimento das normas do futebol e, essencialmente, conceder ao clube a sua exposição do contraditório, onde terá total direito de ampla defesa.

A comissão, que inicialmente terá o prazo de 30 dias para funcionar, com possibilidade de prorrogação, já foi indicada pela gestão da FAF e será composta por Lucas Ottoni, Nikolas Bottós e a já consagrada presidente da mesma, Bárbara Alves.

Em nota, clube endossa erros

Por outro lado, o Santos soltou um comunicado afirmando, e mais uma vez deixando entendido uma ausência de conhecimento legislativo-esportivo, que tomou “uma atitude legal e democrática” e que “exerceu seu direito e questionou na justiça comum o processo eleitoral da FAF”.

Já é tido e havido, inclusive divulgado por este portal de forma contundente, que o clube não somente desrespeitou os estatutos da federação amapaense, mas da Fifa, Conmebol e CBF, atropelando o processo legal e levando o caso polêmico à Justiça comum, o que é terminantemente vetado pelas entidades do esporte.

Ainda na nota, a sua presidência sustentou, de forma descabida, que a juíza Alaíde de Paula, da 4ª Vara Cível e da Fazenda Pública de Macapá, havia afastado a atual gestão por “diversas irregularidades no processo eleitoral” da FAF ocorrido há dois anos. Porém, o desembargador Carlos Tork, pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), indeferiu o pedido do clube por conta de provas precárias e por tentar ludibriar a boa-fé da magistrada.

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