Governador Clécio Luís celebra chegada do navio Amapá Explorer com foco em navegabilidade e desenvolvimento logístico

Nesta terça-feira, 13, o governador do Amapá, Clécio Luís, participou da cerimônia de batismo do navio hidrográfico Amapá Explorer, realizada na Capitania dos Portos, em Santana. A embarcação, adquirida pela iniciativa privada, traz ao estado novas tecnologias que irão fortalecer a segurança da navegabilidade e consolidar o potencial logístico do Amapá.
Foto: Max Renê/GEA
Foto: Max Renê/GEA

O navio atuará em levantamentos hidrográficos dos rios da Bacia Amazônica, no trecho que vai da parte oceânica da foz do Rio Amazonas — conhecida como Barra Norte — até o município de Itacoatiara, no estado do Amazonas. A embarcação também faz parte dos estudos para o aumento do calado da Barra Norte, coordenados pelo 4º Distrito Naval.

“Com este investimento da iniciativa privada, veremos navios do mundo todo entrando pela Foz do Rio Amazonas. Isso vai gerar negócios de grande escala, ampliar as atividades de importação e exportação, e consolidar nossa vocação portuária estratégica, em função da proximidade com o Canal do Panamá e o acesso a grandes mercados. A Praticagem entrega ao Amapá um grande equipamento que vai se traduzir em desenvolvimento no nosso estado a partir da navegação segura”, ressaltou o governador Clécio Luís.

Foto: Max Renê/GEA
Foto: Max Renê/GEA

A expectativa é que o aumento de calado da Barra Norte proporcione um ganho importante de competitividade aos terminais e portos que escoam mercadorias pelo Oceano Atlântico, utilizando o Porto de Santana como rota estratégica para o desenvolvimento econômico regional.

“Esse investimento foi sonhado por muitos anos, para termos mais desenvolvimento, mais navios, mais indústrias se instalando na região, mais comércio acontecendo”, destacou Ricardo Falcão, vice-presidente da Associação Internacional de Práticos Marítimos e diretor do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra).

Além da atuação na Barra Norte, o Amapá Explorer fará levantamentos nos rios Trombetas, Xingu, Tapajós e Jarí, além dos estreitos que circundam a Ilha de Marajó e o Canal Sul. Nos estudos de aumento de calado, a tripulação vai lançar e recolher boias equipadas com sensores meteoceanográficos e participar de testes técnicos.

Construído em Santa Catarina, o navio foi projetado para operações hidrográficas e possui arco de popa com capacidade para movimentar até 10 toneladas. Durante a cerimônia, a primeira-dama Priscilla Flores foi oficializada como madrinha do navio e seguiu a tradição marítima, quebrando uma garrafa de champanhe no costado da embarcação.

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