O objetivo foi compreender modelos que podem ser aplicados no estado, junto ao ecossistema de empresas do setor, considerando as possibilidades de exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial. A iniciativa visa preparar o Amapá para um futuro de avanço econômico, geração de empregos, renda e desenvolvimento sustentável.
“É um esforço muito grande para que a base das atividades de petróleo fique completamente no Amapá. Já temos a primeira base de abastecimento no Oiapoque, que foi uma grande vitória. Agora queremos que a verticalização da cadeia de Óleo e Gás seja na nossa região portuária, aproveitando todo o potencial do Porto de Santana. Estamos numa maratona de visitas a empresários, investidores e instituições que querem ajudar o Amapá nessa preparação. Esse é o futuro do Amapá”, destacou o governador.

A Nitshore, responsável pelo Terminal 2 do Porto de Niterói, oferece serviços de logística de ponta a ponta, como movimentação de cargas, alfandegamento, armazenagem, tancagem de fluidos, abastecimento de água e combustíveis, gerenciamento de resíduos e reparos navais. A estrutura conta ainda com escritórios e áreas comuns para empresas do setor.
O diretor da Nitshore, Gilson Gonçalves Ribeiro Junior, ressaltou o interesse em atuar no estado. “Temos total interesse em desenvolver atividades na região e estamos em diálogo com o Governo do Amapá para concretizar isso. O Amapá precisa dessa base para fortalecer a operação”, afirmou.
A comitiva foi composta pelo diretor-presidente da Agência Amapá, Wandemberg Pitaluga Filho; pelo diretor de Óleo e Gás da Agência, Antônio Batista; pelo secretário de Relações Governamentais do Estado em Brasília, Aziel Araújo; e pelo deputado estadual Rodolfo Vale.
Com a expertise do Rio de Janeiro, referência nacional em petróleo e gás, o Amapá busca se consolidar como polo estratégico da indústria petrolífera no Brasil, aproveitando as oportunidades que surgem com a Margem Equatorial.