A iniciativa está alinhada às políticas ambientais do Governo do Amapá, que acompanha de perto a operação realizada com o navio-sonda NS-42, contratado pela Petrobras e posicionado no bloco FZA-59, em águas profundas do estado desde o dia 18. A simulação mobiliza mais de 400 profissionais e será avaliada pelo Ibama, que verificará o cumprimento dos planos de emergência e proteção à fauna.
“São 12 anos que o Amapá aguarda por esse momento e estamos muito próximos. O simulado é a fase final das exigências legais para liberar a pesquisa de petróleo no litoral. O Governo está dando todo o suporte, com várias secretarias mobilizadas e preparadas para atuar, caso seja necessário”, destacou Antônio Batista, diretor de Atração e Investimento da Agência Amapá.
Segundo Batista, a Petrobras já havia apresentado um plano teórico de mitigação ambiental, aprovado pelo Ibama. Agora, precisa demonstrar sua eficácia na prática. Para isso, a empresa mobilizou uma grande estrutura, incluindo o navio-sonda NS-42, embarcações de apoio, helicópteros e um hospital de fauna em Oiapoque.
Concluída essa etapa, o próximo passo será a emissão da licença ambiental para pesquisa exploratória e perfuração na costa do Amapá, abrindo caminho para a produção de petróleo na região.