A ação contou com a participação de equipes técnicas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) e Universidade do Estado do Amapá (UEAP). Os pesquisadores atuaram em diversas frentes: monitoramento territorial, qualidade da água, ictioplâncton, fitoplâncton, fauna, vegetação e lixo antropogênico fluviomarinho.

“As equipes envolvidas são formadas por profissionais especializados e altamente capacitados, o que enriquece a elaboração de planos e programas voltados à reserva. Além disso, o trabalho conjunto entre as instituições fortalece iniciativas promissoras tanto no campo da pesquisa quanto na proteção do bioma desta importante área costeira”, destacou a secretária de Estado do Meio Ambiente, Taísa Mendonça.
O coordenador de Gestão de Unidades de Conservação e Biodiversidade da Sema, Euryandro Costa, explicou que a Rebio do Parazinho é uma unidade de proteção integral, onde a ocupação humana é proibida e o uso do território é restrito à pesquisa científica e ao turismo ecológico controlado.

“A Rebio do Parazinho é uma das áreas mais sensíveis e estratégicas para a conservação da biodiversidade costeira no estado. Sendo a única unidade de proteção integral sob gestão estadual na foz do Rio Amazonas, ela desempenha papel essencial na manutenção dos processos ecológicos naturais e na proteção de espécies da fauna e da flora. O conhecimento gerado por essas expedições é fundamental para embasar decisões de gestão mais eficazes, garantindo a integridade ecológica da reserva e a continuidade dos serviços ambientais prestados por ela”, pontuou Costa.
A proposta da expedição é realizar um mapeamento com amplo levantamento ambiental da unidade de conservação, visando o acompanhamento de temas estratégicos para a preservação do ecossistema local e de seus recursos naturais.