19 de setembro de 2024

Governo do AP lança obras de restauração da Fortaleza de São José de Macapá

O Governo do Amapá lançou nesta terça-feira, 6, o projeto de restauração da Fortaleza de São José de Macapá.
Fotos: Maksuel Martins/GEA
Fotos: Maksuel Martins/GEA

A obra, orçada em R$ 44 milhões, foi aprovada na Lei Rouanet do Ministério da Cultura e recebeu aporte inicial de R$ 27 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com uma contrapartida de R$ 5 milhões do Tesouro Estadual.

A primeira etapa contempla os trabalhos de recuperação das estruturas e a adaptação dos espaços administrativos, expositivos, gastronômicos, de convivência e paisagísticos. A iniciativa busca conservar, revitalizar e requalificar a maior fortificação do Brasil.

As intervenções serão realizadas ao longo de 2 anos, em parceria com o Governo Federal, para que o local tenha uma nova destinação social adequada ao turismo.

A Fortaleza de São José de Macapá já é patrimônio histórico nacional e elevada à categoria de museu. Sendo todo restaurado, terá a categoria que merece de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. É o que desejamos e o que nosso Amapá merece”, destacou a turismóloga Analene Nogueira, chefe de Unidade de Conservação e Preservação da Fortaleza.

Fotos: Maksuel Martins/GEA
Fotos: Maksuel Martins/GEA

Segundo o governador Clécio Luís, a readequação fortalecerá a economia, a cultura, o empreendedorismo, a história e, sobretudo, o turismo amapaense.

Não é apenas uma obra, é uma requalificação de uma estrutura que é a mais importante do nosso estado, símbolo múltiplo de todas as vozes do Amapá. Precisamos que esse espaço seja ocupado diariamente pela população. Estou muito feliz pelo dia hoje, também, porque já fui diretor da Fortaleza e vivenciei cada espaço por um ano e meio”, disse.

O projeto prevê também serviços de urgência nas partes elétricas e hidráulicas para evitar o avanço dos processos degradativos da edificação e não prejudicar o andamento das restaurações.

O superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Amapá, Michel Flores, reforçou que os trabalhos estão alinhados com os critérios de preservação do instituto e levam em consideração a opinião da população.

O processo de escuta pública foi uma das exigências do Iphan para prosseguimento das atividades”, afirmou.

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