“Foi um encontro muito produtivo para nós, pois estreitamos ainda mais essa relação tão importante. A questão de porto e cargas vai tomar dimensões maiores nos próximos anos, e Oiapoque também é uma grande aposta do Amapá, pois estamos avançando na relação transfronteiriça, e a França enxerga nosso estado como uma porta para o mercado continental brasileiro. Também vamos atuar em conjunto para encontrar soluções para um problema que ainda existe, que é o escalpelamento”, ressaltou o governador Clécio Luís.
Responsável por proteger a desembocadura do Rio Amazonas, o 4º Distrito Naval comanda a fiscalização e o ordenamento do tráfego nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Amapá, assegurando o principal acesso fluvial ao interior da Amazônia. Sob sua jurisdição estão a Capitania dos Portos do Amapá, localizada no município de Santana, e a Agência Fluvial, situada em Oiapoque.
Acompanhado do capitão de fragata Daniel Thomaz Moraes, o vice-almirante Sérgio Salgueirinho, que não visitava o Amapá desde 2021, destacou as possibilidades de parcerias entre o Governo do Estado e o 4º Distrito Naval para beneficiar a população.
“O povo do Amapá pode contar com a Marinha do Brasil. Temos um navio para dar apoio às ações do Estado e para levar serviços importantes onde há pessoas que tem dificuldades de acesso aos centros urbanos. Temos ainda o papel de dar suporte e fazer fiscalização dos transportes aquaviários e avaliação de obras nessa área”, afirmou Salgueirinho.
Para garantir a segurança aquaviária, a prevenção da poluição ambiental nas águas interiores e na área marítima, o 4º Distrito Naval pretende se tornar, até 2025, uma organização inovadora, equipada com meios operativos de alto nível. Para isso, busca parcerias com instituições, como o Governo do Amapá e o TJAP.
“Estamos felizes por manter esta cooperação há muitos anos. São diversos benefícios para os amapaenses, e a Justiça e a Marinha seguem trabalhando pela segurança aquaviária, protegendo os rios e possibilitando profissionalização da população para o mercado”, frisou o presidente do TJAP, Adão Carvalho.