Lançada em 2024 pelo MIDR, a linha de microcrédito destina R$ 300 milhões para impulsionar a agricultura familiar nas regiões Norte e Centro-Oeste. No Amapá, já estão aprovados R$ 120 milhões pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), mas ainda há desafios na operacionalização dos repasses.
“Temos um volume significativo de recursos disponíveis para o estado, mas precisamos garantir que cheguem às pessoas que mais precisam. Hoje reunimos os órgãos envolvidos para alinhar estratégias e destravar possíveis entraves”, afirmou Waldez Góes.
A iniciativa busca beneficiar mais de 30 mil agricultores familiares e microempreendedores, especialmente em regiões de difícil acesso. O microcrédito facilita investimentos em atividades como pesca, extrativismo e agropecuária, contemplando comunidades indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária.
O programa tem vigência de um ano e é operacionalizado pela Caixa Econômica Federal dentro do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Com a presença da Caixa e do Banco da Amazônia, a expectativa é ampliar a cobertura e garantir que os recursos impulsionem o desenvolvimento econômico e social no estado.