A prisão ocorreu na cidade cearense de Maranaú, através do cumprimento de mandado de prisão preventiva. O trabalho foi coordenado Delegacia de Repressão à Fraude Eletrônica (DRFE) e pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). A mulher é investigada por envolvimento em pelo menos quatro crimes de fraude eletrônica.
Segundo o delegado Nícolas Bastos, que presidiu a investigação, a acusada utilizava os sites dos tribunais para realizar consultas e identificar pessoas com processos em andamento, que aguardavam o recebimento de valores. Durante essas consultas, ela também obtinha os nomes dos advogados responsáveis pelos casos.
“Com as informações sobre o processo em mãos, a mulher enviava mensagens via WhatsApp para as vítimas, informando que elas haviam vencido o processo. No entanto, para receber os valores devidos, as vítimas eram instruídas a pagar despesas processuais e impostos. Assim, a investigada conseguia induzir as pessoas a realizarem transferências bancárias para sua conta pessoal. Os valores das transferências variavam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Somente após efetuarem os pagamentos, as vítimas procuravam seus verdadeiros advogados, que explicaram que não havia valores a receber no processo e que elas haviam sido vítimas de um golpe”, explicou o delegado.
Em interrogatório, a investigada negou qualquer envolvimento nos crimes.